Situado no coração da capital francesa, a região do Marais vem despertando cada vez mais interesse entre os viajantes que buscam conhecer uma Paris diferente daquela já consolidada no imaginário cujos bairros referência eram Quartier Latin e Saint-Germain-des-Prés.
Enquanto essas áreas sofreram profundas mudanças durante a grande reforma promovida pelo Barão Haussmann na segunda metade do séc. XIX ganhando amplas avenidas, praças, parques, ruas arborizadas e unicidade arquitetônica – tal como conhecemos hoje – o Marais escapou ileso às obras de embelezamento e caiu no abandono por quase um século.
Desde sua revitalização, na década de 1970, o bairro se tornou uma das áreas mais efervescentes de Paris, um lugar único na cidade justamente por ter preservado seu traçado urbano e conjunto arquitetônico medieval. Hoje, a região que compreende os distritos (arrondissements) 3 e 4 se tornou um labirinto de lojas cool, excelentes cafés e restaurantes comandados por jovens chefs e muitas galerias de arte independentes – espaços de muita personalidade que ocupam prédios antigos de fachadas tombadas com letreiros indicando a antiga inclinação comercial do lugar. Um charme!
O Marais concentra grande parte da comunidade judaica e por isso a influência desta cultura é bastante presente nas ruas. Vemos sinagogas, escolas, lojas, pâtisseries e restaurantes especializados em comida kosher. O bairro também é point da comunidade LGBT, com muitos bares, livrarias e baladas voltados a esse público. Acho o máximo observar a dinâmica de convivência dessas duas comunidades
lgumas dicas turísticas e outras bem pessoais do que ver:
1- Baixo Marais: compreende a área mais movimentada e frequentada pelos turistas.
• Église Saint-Paul-Saint-Louis: uma monumental porta vermelha indica que você chegou à principal igreja do Marais, que foi construída durante o reinado de Louis XIII entre 1627 e 1641 para a ordem dos jesuítas.
• Place des Vosges: é a praça planejada mais antiga da cidade e considerada por muitos a mais bonita também. Ao seu redor há 36 prédios com fachadas idênticas de tijolos vermelhos e em um dos apartamentos está o Musée Victor Hugo, antiga casa do famoso escritor.
• Pâtisserie Sacha Finkelsztajn: situada na pequena e animada rue des Rosiers, essa loja de doces e pães kosher é uma graça, além de preparar coisinhas deliciosas. Geralmente está cheia, mas o atendimento é rápido.
• Jardin des Archives Nationales: escondido no terreno de um antigo hôtel particulier (mansão), onde hoje funciona o Museu dos Arquivos Nacionais, esse belo jardim tem uma atmosfera romântica e acolhedora.
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Por France.fr
A revista do destino fala sobre uma França inesperada que revisita a tradição e cultiva a criatividade. Uma França muito além do que você imagina ...