A Arte Renascentista

Renovação intelectual, a arte do Renascimento nos chega, sem nenhuma dúvida, da Itália, no final do século XV e no século XVI. Após a Idade Média, o desenvolvimento artístico volta-se para os temas antigos. Arquitetura de castelos, principalmente às margens do Loire, poesia, mobiliário, quadros e afrescos, o Renascimento se pretende mais humanista.

O mecenato dos grandes príncipes franceses e o comércio da burguesia favorecem as trocas dos artistas com a Itália. Florença, Veneza e Milão contribuem para a eclosão dos artistas. Os escultores N. e G. Pisano, os pintores do Trecento em Roma e as obras do Giotto abrem caminho aos artistas do Quatrocento italiano: Donatello, Masaccio, Brunelleschi, della Robbia, della Francesca, Boticelli, Pisanello, Mantegna, Bellini, Giorgione, entre os maiores. Os mecenas italianos são os Medicis em Florença, os Sforza em Veneza. Bramante, Vinci, Miquelângelo e Rafael fazem, assim, evoluir o Renascimento para seu período clássico. A influência flamenca com Van der Weyden e J. Bosch, germânica com A. Dürer, L. Cranach e M. Grünewald também se fazem sentir.

São as guerras dos franceses na Itália, com Carlos VIII, Luis XII e Francisco I, que abrirão as portas a esse novo conhecimento das artes. Os aristocratas e os reis enviam os primeiros mestres ao Val Loire, Blois e Chambord (1519). Em 1516, Leonardo da Vinci reúne-se a Francisco I para acabar seus dias no castelo de Cloux, perto de Amboise, deixando vários de seus quadros, entre eles a Monalisa, para a coleção do rei da França.